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Ma(d)germane e a história de um conflito silenciado. Memória e ação política de um grupo esquecido pela modernização frelimista

R$79,00

Este livro propõe reconstruir a história silenciada dos antigos trabalhadores moçambicanos na Alemanha Oriental, conhecidos como “Ma(d)germane”. A narrativa busca desestabilizar a visão unânime do partido Frelimo no poder em Moçambique desde 1975. A obra destaca a demanda por reparação e reconhecimento social desses trabalhadores, cuja força de trabalho foi usada sob promessas não cumpridas. A história busca reposicionar esse grupo, humanizá-lo e restaurar uma dignidade usurpada
Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 304
      Tamanho: 15,5x23cm
      Ano de publicação: 2025
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-5216-027-0
      ISBN Digital: 978-65-5216-028-7
      Descrição

      Este livro propõe um diálogo entre uma sociologia histórica e uma etnografia situacional visando reconstruir uma história silenciada: a história de um grupo social formado essencialmente pelos antigos trabalhadores moçambicanos da desaparecida República Democrática Alemã, conhecidos atualmente em Moçambique como “Ma(d)germane”. Trata-se de uma história incomoda, pois aponta a desestabilizar a narrativa libertadora e unânime confeccionada pelo partido Frelimo que desde 1975 exerce o poder nessa jovem república. Incomoda também porque coloca no centro da narrativa uma demanda de reparação material e um pedido de reconhecimento social de parte desses ex-trabalhadores, direcionada àqueles que usaram e abusaram da sua força de trabalho sob uma promessa incumprida, feita em uma época repleta de discursos bem-intencionados e utopias de desenvolvimento triunfalista, que no final beneficiaram apenas um elite autointitulada herdeira da nação. Nessa reconstrução, a experiência migratória e a repatriação compulsória e caótica desse grupo ocupa um lugar privilegiado na compreensão dos seus processos de produção de identidades dissidentes, dinâmicas de ação políticas, formas de representação e lugares de memória. Processos que como um todo aspiram a sair da marginalidade onde foram empurrados, condenados por um ressentimento no interior do partido que os enviou para as fábricas e industrias alemã, usufruiu da sua força de trabalho e hoje nega sua responsabilidade. Essa história busca, não sem contratempos, reposicionar esse grupo, humanizá-lo e devolver uma dignidade roubada junto com seu dinheiro.

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