Ao longo da nossa vida temos o privilégio de formarmos e reformularmos nossas personalidades, o que muitas vezes é moldado com ênfase em nossos valores; valores esses vindos de gerações das quais foram moldadas por suas culturas, religiosidades e éticas. Dito isto, cabe a conclusão de que somos o reflexo dos nossos pais, lugares que frequentamos e grupos que desejamos fazer parte. 

Em suma parece inofensivo, mas se pararmos para pontuar os erros e pré-conceitos passados para nós, que deixam até hoje manchas discriminatórias na nossa forma de pensar e agir, usufruindo de nossas religiosidades, fontes bíblicas e aspiração para justificar nossos atos com o próximo. O que cabe a reflexão de como fazemos o uso dos nossos ensinamentos, uma vez que existe uma linha tênue entre a evangelização e a heresia quando deixamos de lado pontos bíblicos para utilizarmos o que nos convém. Afinal, usamos de fato o que nos foi passado como valores para agregar a vida em grupo, ou utilizamos de nossos valores para esvair qualquer culpabilidade na nossa forma de agir e ferir o próximo?

Pensando nisso e para entender a interpretação atual, desenvolvi, então, este trabalho, estudando a Bíblia de forma literal com base em seu contexto histórico e os ensinamentos deixados. Convido a você, caro leitor e cara leitora, a questionar e embarcar comigo neste profundo estudo em busca da verdade, levando sempre em consideração que “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.