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As Duas Mortes do Imperador: a imagem política de D. Pedro II na Gazeta de Notícias (1889-1891)

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As Duas Mortes do Imperador é um misto de estudo de caso e biografia do último imperador brasileiro, crucial para se entender os derradeiros anos de uma personagem histórica ímpar no cenário brasileiro, além da relação que ainda hoje existe entre linguagem, discurso, política e poder.
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Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 120
      Tamanho: 15,5x23cm
      Ano de publicação: 2023
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-5399-430-0
      ISBN Digital: 978-65-5399-429-4
      DOI: 10.55371/ 978-65-5399-429-4
      Descrição

      Em 1891, falecia o Imperador D. Pedro II. Ao contrário de alguém que ostentasse tal título, o velho monarca dera seu último suspiro febril não em um palácio em Petrópolis, ou na tropical Guanabara, mas em um hotel de segunda categoria nos gélidos subúrbios de Paris. O motivo por trás disso era que D. Pedro II já havia morrido, mais precisamente na madrugada do dia 15 para o dia 16 de novembro de 1889, quando a República foi definitivamente proclamada, enterrando o Império que Pedro II representava. Em seu lugar, soçobrara o Sr. D. Pedro de Alcântara, um erudito de longas barbas brancas e predileção por línguas igualmente mortas. Entretanto, ao sucumbir o corpo físico de Pedro de Alcântara perante a pneumonia e a inevitabilidade da morte, o corpus mysticum et politicum do Imperador do Brasil era transubstanciado na consagração quase unânime que lhe prestaram os jornais da época — brasileiros, franceses e mesmo estadunidenses. Assim, a mesma imprensa que, tão ardentemente, advogara o advento da República em 1889, tratava em 1891 de contribuir para a legitimação de uma imagem do Imperador, cuidadosamente fabricada ao longo de seu reinado e, como balbuciara o soberano destronado, justificada na voz da história.

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