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Que corpo é esse? As inquietantes faces das body modifications

R$49,00

A busca por um corpo que represente o psíquico tem se tornado objeto de estudo de diversas áreas, sobretudo da psicologia. Que corpo é esse? As inquietantes faces das Body Modification contém uma análise apurada do tema que anuncia e da sua relação com o psiquismo, adotando o conceito de corpo na obra de Sigmund Freud. O objetivo é compreender o sentimento inquietante presente tanto no sujeito que se modifica quanto naquele que convive socialmente com o modificado.
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Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 102
      Tamanho: 14x21cm
      Ano de publicação: 2022
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-89999-92-8
      ISBN Digital: 978-65-89999-90-4
      DOI: 10.55371/978-65-89999-90-4
      Descrição

      Neste livro, Vivian Madeira Faria articula dois temas importantes: o corpo e a sua modificação por meio da Body Modification. Abordar o corpo remonta aos primórdios da psicanálise. Foi por meio da subversão do corpo no seu sentido biológico que a psicanálise se constituiu, quando Freud notou que o corpo apresenta manifestações para além do anatomofisiológico. Ou seja: o corpo constitui e é constituído também pelo psíquico.

      Para desenvolver o tema a que se propôs, a autora pormenorizou com maestria e riqueza teórica o estatuto do corpo para a psicanálise, acompanhando o percurso freudiano desde a noção do corpo autoerótico e fragmentado, passando pelo corpo unificado pelo narcisismo, pelas montagens da pulsão como representante psíquico dos estímulos corporais e, por fim, pela noção do Eu como sendo, sobretudo, um Eu corporal.

      Pensar e discutir as modificações corporais é de extrema importância. E aqui reside a grande contribuição de Vivian: contextualizar a Body Modification com cautela para não cair na patologização dessa prática. Ela provoca a reflexão, sustentada pela teoria freudiana, de que tais modificações podem ser um caminho de tentativa de simbolização dos conflitos psíquicos, bem como representar um processo de libidinização do corpo, envolvendo uma passagem ao narcisismo, o que pode despertar o sentimento de apropriação do corpo, e nos convida a explorar as inquietações que as modificações produzem tanto na pessoa modificada como em seu entorno. 

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