Maria Luíza é conhecida por Malu, Maluca e Maluquinha por causa das confusões que ela apronta entre os sonhos e a realidade.

O livro narra as peripécias e os gostos de uma menina preta, igual a qualquer outra criança de sua idade. Malu mistura realidade e fantasia, sem saber ao certo quando está dormindo ou acordada. Mas, fala sério, como e quando a gente aprende a diferenciar essas coisas?!

Essa confusão vai causar algumas encrencas, mas, para a Malu, o impossível é apenas uma questão de perspectiva — que muda se você está brincando na chuva ou vendo ela cair da janela do seu quarto, ou ainda se você está voando em uma espaçonave ou assistindo um vídeo sobre uma invasão alienígena. 

Malu quer ser astronauta. Enquanto isso não acontece, ela gosta de correr, de cantar e brincar na chuva. As músicas que ela canta aparecem do nada na cabeça dela. Igual a essa que ela adora cantarolar baixinho: “chove chuva, chove sem parar…”.

Os dias de chuvas são os mais felizes para a Malu. É quando ela faz tudo junto e misturado, ao mesmo tempo: corre, canta e brinca na chuva. 

Foi assim, durante uma chuva de três dias sem parar — você já deve ter ouvido alguma história parecida, dilúvio, arca ou arco-íris —, que a menina Maluquinha viveu uma experiência intergaláctica incrível.

Tenho certeza de que vocês, crianças pequenas e crianças crescidas (chamadas de adultas), irão se apaixonar pela Maria Luíza, uma menina Maluca quando acorda, e inteiramente Maluquinha no restante do dia!