O assassinato cruel de uma das damas da alta sociedade de Mogi das Cruzes coloca um jornalista em fim de carreira, um funcionário do arquivo histórico e uma historiadora recém-formada no meio de um conflito que já dura mais de dois séculos. De um lado, uma sociedade secreta que, das sombras e do anonimato, controla a política e a economia da cidade e da região. Do outro, um grupo formado por famílias que se uniram para lutar contra o autoritarismo e os crimes cometidos por quem detém tanto poder. Uma luta que começou quando, a caminho de São Paulo para declarar a independência do Brasil, Dom Pedro I passou por Mogi das Cruzes e, como forma de agradecimento pela estadia, deixou 3 baús repletos de barras de ouro, pedras preciosas e joias. Um para a vila, um para a igreja na qual se hospedou e o último para uma antiga moradora da, então, Vila de Mogi. Só que após a partida de Dom Pedro, as autoridades da época, querendo também ficar com o 3º baú, mandaram matar toda a família da senhora a quem Dom Pedro quis presentear. Eles só não contavam que os amigos de dona “Francisquinha” descobririam o plano e conseguiram esconder o 3º baú.