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“No umbigo de um furacão e no peito um gavião”: Cazuza ao som do materialismo lacaniano

R$55,00

O livro No umbigo de um furacão e no peito um gavião: Cazuza ao som do materialismo lacaniano analisa as letras do cantor e compositor Cazuza, utilizando como aporte teórico o materialismo lacaniano do filósofo esloveno Slavoj Žižek. Temas como o amor, a política, a religião e a presença da aids recebem uma leitura bastante interessante e apontam para o fato de que o eu lírico cazuziano possui uma fidelidade desmedida a lei do desejo e não titubeia em se enveredar pela busca desenfreada de satisfação, mesmo que isso lhe cause prazer e dor, impossibilidade de realização, fracassos e traumas.
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Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 232
      Tamanho: 16x23cm
      Ano de publicação: 2023
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-5399-287-0
      ISBN Digital: 978-65-5399-288-7
      DOI: 10.55371/978-65-5399-288-7
      Descrição

      O transitar pelas páginas de No umbigo de um furacão e no peito um gavião: Cazuza ao som do materialismo lacaniano nos revela a capacidade de Diego Fascina em imprimir uma obra tecida por linhas, em que se entremeiam pesquisa acadêmica, fazer literário e o encantamento com o artista e seu legado. Com certeza, suas páginas evidenciam um distanciado do rigor acadêmico, imprimindo-lhe leveza literária na conjugação da teoria e arte.

      O autor desenvolve análise crítica devidamente ancorada ao contexto historiográfico revelando momentos da vida do artista, em seu rock e para além dele. Os aspectos sensoriais, as sinestesias e os paradoxos do amor, a representação poética da jouissance matizam os seus desenhos.

      Esta é uma obra dialogal, caracterizando-se também como um tratado da arte de Cazuza, na medida em que sublinha suas composições, labaredas, líricas, irônicas, revestidas da poesia da vida e seu tocar em outros estilos.

      No umbigo de um furacão e no peito um gavião permite-nos revisitar o passado da música brasileira. Faz-se interessante observar, pelas esquinas de suas páginas, o som dissonante do rock, com suas trombetas selvagens anunciando o começo de um novo mundo, nos versos e performances do Barão Vermelho, matizado por questões políticas e sociais no Brasil, pelo lirismo de Cazuza.

      Destaco que ler Cazuza, lenda e legenda dos anos 80, pelo olhar do autor nos provoca sentir a leveza e densidade de sua vida e seu legado, sentidos e sabores “da fruta mordida no embalo da rede”.

      Certamente, este livro é “Um brinde!, O nosso astro merece!”. 

       

      Jussara Bittencourt de Sá

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