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Em busca da liberdade: Cipriano Barata e a ideia de nação no Brasil (1823 – 1831)

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Em Busca da Liberdade resgata parte do trabalho do jornalista Cipriano Barata, notabilizado no período da Independência do Brasil, por sua postura polemista e de defesa dos direitos naturais dos homens. Para alcançar essa garantia, estudamos seu projeto de nação que atravessou as páginas de seu jornal Sentinela da Liberdade.
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Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 120
      Tamanho: 15,5x23cm
      Ano de publicação: 2024
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-5399-498-0
      ISBN Digital: 978-65-5399-497-3
      Descrição

      O que é uma nação? Essa é uma pergunta que moveu os interesses de acadêmicos ao longo dos dois últimos séculos, mas essa discussão não ficou restrita ao ambiente das universidades. No princípio do século XIX o Brasil vivia um momento turbulento: a Revolução do Porto, em Portugal, buscava anular alguns avanços que aqui haviam acontecido; a família real portuguesa retornava para a Europa, após 13 anos na América; D. Pedro, príncipe regente, se debatia com os embates ao redor de sua lealdade e terminou por declarar a independência. Iniciou, dessa maneira, a construção de um novo país, que se libertava de mais de três séculos de dominação colonial. O que fazer então? Como construir este Estado? Quais seus limites? E, mais importante, quem esse Estado representaria? Foi no contexto dessas indagações que muitos jornalistas se lançaram a público, e entre eles, estava Cipriano Barata, que de sua Sentinela da Liberdade, lutou pela construção de um governo com poderes limitados por uma Constituição que também garantiria aos homens seus direitos “naturais e imprescritíveis”. Foi Cipriano um intenso polemista através das páginas de seu jornal, páginas essas que ajudaram inclusive outros jornais a nascer, utilizando o mesmo título enquanto homenagem ao jornalista baiano. Nos escritos publicados nas páginas daquele periódico, surgiram discussões sobre o povo, sobre a escravidão, sobre o estado da política na Europa, mas, principalmente, sobre o que poderia ser a nação brasileira. Chamado de “revolucionário”, “sans-culotte”, “agitador” ou mesmo “demagogo”, Cipriano lutou por uma causa e buscou defendê-la até o fim da vida, mesmo que isso tenha lhe custado mais de uma década perdida nas prisões brasileiras. Não viu sua batalha ganha em vida, mas aos poucos a historiografia tem resgatado sua memória e seus projetos.

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