Aqui estamos e ainda não entendemos os mecanismos do nosso planeta, que segundo as leis da física tem hora marcada para se extinguir. Por nossas atitudes, a degradação do meio em que vivemos se tornou nosso cartão de visitas, e o “homem” dia desses vai  ser julgado e terá que pagar esta conta. A natureza contabiliza e aciona seus recursos na tentativa de reverter o quadro, mas parece que a coisa ficou séria e o tal julgamento está marcado. O Conselho se reúne, testemunhas são chamadas, acusações, defesas, réplicas e tréplicas compõem o enredo. Como pano de fundo, o meio ambiente em degradação e a eminencia da “Asvalaz” ser decretada. Uma última esperança está na eloquência de Dom, um garoto que está no alto dos seu três anos e meio de vida.

 A árvore dos alados te convida a participar deste Conselho, a acusar ou defender o réu, a se posicionar e quem sabe mudar alguns hábitos. É um delicioso romance que te levará a uma viagem insólita pelo tempo e espaço, com viés ambiental e a pureza de uma criança com suas eternas e infinitas indagações.