Aos 15 anos, eu fiz uma piada perto de minha avó e logo em seguida, disse: “é brincadeira”. Ela, de antemão, respondeu (não apenas uma vez): “Toda brincadeira tem um fundo de verdade”.
Esta semana, fiquei surpreso com uma campanha (muito bem feita, diga-se de passagem), do Instagram Carreira Literária (@carreira_literária) que colocou na chamada sobre protestos de escritores brasileiros cansados de ver autores estrangeiros nas listas dos livros mais vendidos.
A priori, cri ser verdadeira a reportagem — pois havia até uma foto com um cartaz dizendo “basta de Colleen Hoover!” — entretanto, depois de ler o texto na íntegra, percebi que era uma brincadeira, mas, contando com a sabedoria advinda de minha avó, “toda brincadeira tem um fundo de verdade”.
Uma vez, Paulo Emílio Sales Gomes, marido da escritora Lygia Fagundes Telles, disse: “o pior filme brasileiro é melhor que o melhor filme estrangeiro”. Sua fala relacionada ao cinema, repetida várias vezes por sua esposa, inclusive dentro da própria Academia Brasileira de Letras, pode nos remeter à visão da arte brasileira em um todo, pois, não só na sétima arte, nossa literatura é riquíssima em autores do passado, do presente e, com absoluta certeza, do futuro.
Por isso o Editorial Casa aposta nos talentos brasileiros, e nos próximos conteúdos, iremos destacar muito da nossa literatura, evidenciando mais os nossos autores brasileiros… e de Casa.
Então continue nos acompanhando, temos muito mais conteúdo para você!
Texto por P.H. Borges (@omelhorpedro)