Na Bahia jamais se formalizou o que se convencionou chamar de “Escola Baiana de Direito do Trabalho”, embora certamente tenha havido uma formação espontânea, a partir de 1936, com o advento de “A Convenção Coletiva do Trabalho”, de Orlando Gomes, célebre jurista que passeava com maestria pelo Direito Civil e do Trabalho, além de fazer incursões na sociologia. Foram figuras exponenciais desse núcleo: Luiz de Pinho Pedreira da Silva, José Martins Catharino, Elson Gottschalk, Amâncio José de Souza Neto e Carlos Coqueijo Costa. Claro, ainda temos Rodrigues Pinto, que é história viva do Direito do Trabalho. A moderna Escola baiana de Direito do Trabalho cresceu e a presente obra, apresentada pela Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da Quinta Região, traz ao público grandes reflexões de juristas modernos, que partilham seus saberes na esperança de, com isso, enriquecer o debate sobre o Direito do Trabalho.