Estudos sobre comunicação não são recentes. Em um mundo complexo marcado pelo advento da globalização, as fronteiras entre o virtual e o real entraram em colapso considerando fenômenos como a ubiquidade, a mobilidade e a convergência digital.

Entre as principais forças que contribuíram para esse fenômeno, encontra-se o surgimento de novos dispositivos de hardware (computador, notebooks, tablets, celulares) e de software (aplicativos de conferência, chat, mensagem, correio eletrônico, redes sociais, entre outros). 

Assim, entre os desafios das organizações contemporâneas, destaca-se aquele associado à comunicação corporativa, em particular, a comunicação interna, considerando um ambiente complexo e heterogêneo de canais e meios de comunicação. 

Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define por sua missão. A missão é o propósito central para o qual a pessoa, grupo ou organização é criada. 

A criação da visão é a representação da excelência — o que a pessoa, grupo ou empresa quer criar em sua melhor hipótese de futuro. Os valores são os princípios, os padrões, as ações que as pessoas representam numa empresa, que elas considerem naturalmente válidos e de máxima importância.

Esses três princípios compartilhados são capazes de reunir as pessoas em torno de objetivos que a empresa almeja alcançar, pois identificam em cada colaborador os valores pessoais que podem ser direcionados produtivamente para o fim comum da organização.

Essa integração, no entanto, demanda comunicação. Dessa forma, este estudo tem como objetivo identificar, avaliar e compreender como o fenômeno da Comunicação Interna impacta as atividades dos colaboradores nas organizações.