No meu perfil pessoal do Instagram posto uma série de vídeos chamada de Devocional com o Prof. Com 18 episódios diários por temporada, faço reflexões de textos bíblicos por uns três a quatro minutos. Meus seguidores são em maioria jovens e adolescentes (alunos, ex-alunos e galera da Igreja), e meu perfil está longe de ser considerado com um bom engajamento. Não invisto em estratégias de algoritmo e nem em postagens patrocinadas. A monetização pelas redes sociais, nitidamente, não é meu objetivo. As curtidas e interações geram situações marcantes que, embora a quantidade não fascine quem almeja popularidade virtual, me empolgam muito. São retornos que posso curtir de forma muito personalizada e a experiência mostra que o alcance da postagem vai muito além do relatório que recebo do Instagram. O alcance que não é mostrado no meu perfil, por vezes é realizado por ele mesmo ou por outros perfis, e isso é incontrolável e atemporal. Postagens de anos atrás geram frutos até hoje. Isso me faz concluir que as demandas que essa geração possui são tão grandes e complexas que parecem exigir uma enorme quantidade de recursos, tempos e pessoas. Lógico, quanto mais, melhor! Mas vejo que, quando Deus resolve agir, até o pouco fica muito. A ação Dele com poucos traz a restauração de uma geração. Vivo por isso como cristão, como pai, professor e nos trabalhos da Igreja. Assim como Jesus alimentou uma multidão com a entrega de cinco pães e dois peixes, espero que uma multidão de jovens e adolescentes seja alimentada por Deus através de pequenas entregas. E que as Famílias, Escolas e Igrejas também se entreguem e desfrutem do milagre de Deus em uma geração.