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Linha Preta, Análise sobre o Roteiro Negro e a Invisibilidade Curitibana

A partir de R$20,00

A questão étnico-racial vem sendo amplamente discutida dentro da atividade turística, principalmente no que diz respeito à criação de roteiros que contemplem as mais diferentes etnias, ressaltando-as enquanto elemento primordial da cultura e dos destinos turísticos nas mais diversas localidades. Diante desse cenário, aqui se faz uma análise do roteiro Linha Preta, que valoriza o contexto histórico racial em Curitiba, que muitas vezes não é amplamente divulgado devido à construção de uma forte identificação local com a cultura europeia. Também acompanhamos de que maneira o referido trajeto pôde contribuir como um espaço de permanência e construção de pontos de memória e ancestralidade da cultura de matriz africana na região.
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Organizadores
    Autores
      Selo
      Detalhes
      Páginas: 148
      Tamanho: 14x21cm
      Ano de publicação: 2021
      Idioma: Português
      ISBN Físico: 978-65-995639-3-5
      ISBN Digital: 978-65-995639-4-2
      DOI: 10.55371/978-65-995639-4-2
      Descrição

      A contribuição dos povos africanos na história do Paraná e de Curitiba é relevante para o conhecimento da herança cultural brasileira, embora não seja tão conhecida ou tão valorizada como deveria.

      A presente pesquisa buscou investigar a Linha Preta, um trajeto turístico que perpassa a cultura negra de Curitiba, concebido durante o II Congresso de Pesquisadores/as Negros/as da Região Sul (Copene Sul), organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Paraná (Neab-UFPR), em 2015. O trajeto inicial da Linha Preta abarca 13 pontos que contam a história ou têm alguma relação com a cultura negra, desde construções em que a mão de obra foi composta por escravos e profissionais negros, até locais onde há retratação ou homenagens aos imigrantes africanos.

      Os pontos apresentados no roteiro simbolizam um lugar de identidade e memória negra em Curitiba mediante um processo de desenvolvimento e interpretação do patrimônio histórico e cultural, essencial para a expansão e conservação da herança dos povos africanos. Aqui, a autora busca transformar as ausências em presenças investigando o que por muito tempo foi tido como não existente, o que contribui para a valorização da identidade e trajetória étnica suprimida de tantas maneiras.

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